segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Viver = consumir ou evoluir?

Olá!! 

Acabei de assistir a uma palestra da Lúcia Helena (minha musa filósofa) e ela falava como às vezes tratamos o chamado da nossa alma, ou aquela angústia por não encontrarmos sentido no que fazemos, como um quadro de ansiedade ou depressão. 

Um dos argumentos é o de que nossa cultura consumista se aproveita dessa necessidade que temos de vivenciar o bem, dessa ânsia pela vida, para sugerir que adquiramos coisas, roupas de grife, carros, cargos altos. Ou seja, utilizam essa vontade natural que possuímos de somar para a humanidade, de servir e nos sentirmos integrados, numa distorção para procurarmos coisas que nos dêem importância perante os outros, sabe?

Achei muito curioso! Porque realmente não faria sentido viver na "roda dos ratos" se não houvesse algo muito forte a nos motivar. Se não houvesse uma força imensa pulsante em nós, não conseguiríamos sobreviver a uma vida de trabalho-consumo-distração.

Nossa chama é imensa, é um motor com sede de evoluir, se humanizar, buscar aceitação, dar o bom exemplo… mas ficou deturpada, girando apenas freneticamente atrás de bens - que nos vendem, como se fosse possível trazer essa sensação de pertencimento e bem-estar, só que é pura ilusão. Essa ilusão leva ao contínuo beber de uma água salobra que não hidrata ninguém.

Gratidão Lúcia Helena, por clarear nossa vista!

A palestra se chama o Bem e o Mal - segundo Khalil Gibran, encontra-se no YouTube https://youtu.be/eJ8ybMWNYvs 

domingo, 13 de outubro de 2019

Sou Fire, sou anônimo, posso ser machista?

Olá!

É triste o quanto a gente esbarra com comentários que diminuem as mulheres na Firesfera...

Porque justamente aquelas pessoas que já atingiram a independência financeira, são ídolos para tantos de nós, "os aspirantes", e quando a pessoa dá uma mancada dessas, ela passa um recado para todas as outras, como se dissesse o seguinte: "se você for livre como eu, você pode tratar mal qualquer outra pessoa, porque você é um ser superior".

Daqui fico justamente com outra sensação: de que adianta a pessoa ter liberdade para fazer o que quiser da vida, se ela não possui nenhum interesse em melhorar a humanidade?

Qual o legado a deixar com tempo livre adquirido...?

PS: pessoal, quero esclarecer que admiro muito o masculino, tenho uma ótima relação com meu pai, marido e chefe. Aliás eles sempre procuraram me empoderar nessa vida (e me protegeram outras tantas vezes, sou muito grata). Mas é inegável que ainda há um desmerecimento aqui e ali e não acho isso "normal" (e já passei por isso quando fui promovida no trabalho). Só que longe de mim querer semear a discórdia...
Talvez, filosoficamente, ando procurando dar mais sentido à minha vida e sinto que faço mau uso do meu tempo quando faço outras pessoas se sentirem mal. Logo, se eu deixei alguém chateado com o post já peço desculpas.

quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Frugal, frugal, frugal

Olá!!

Iniciei a leitura do livro "O Milionário mora do lado", achei o e-book um tanto caro (R$ 43,00), mas estava tão curiosa para ler, que acabei não esperando uma promoção! Kkkkk



É impressionante como misturamos tudo na nossa cabeça, a imagem de uma pessoa rica pode divergir completamente do quanto de dinheiro aquela pessoa possui!



É uma pena que o livro não seja tão atual, uma vez que foi escrito na década de 90, e que trate especificamente sobre a realidade norte americana, também é meio cru e pode soar um pouco machista para os dias de hoje (porque ele traz muitos fatos dos derradeiros 40 anos na bagagem e a realidade sobre a riqueza das mulheres não era lá muito boa, e isso é algo que ainda demora uns anos para conseguirmos superar, infelizmente...)

Críticas à parte, o livro nos mostra o quanto às vezes nos preocupamos mais em mostrar bens do que garantir verdadeiramente riqueza em ativos financeiros, e se esta é uma opção que eles fazem lá nos EUA, imagine por aqui no Brasil, onde que temos fama de sermos vaidosos...

É bem curioso isso, porque reclamos de pagar por carros zero caríssimos, roupas de melhor qualidade também muito caras, tecnologia cara e etc. E porque tudo é caro? Claro, temos altos impostos, mas mesmo descontando esse fato, os bens custam mais do que valem! E por que são caros? É simples: nós pagamos!! "Enquanto pagarmos será caro" e essa frase nem é minha, é de algum representante de marca de veículos que não me lembro no momento. Sustentamos montadoras mundo afora.. parabéns pra nós... Eu fui uma das que já pagou R$ 52.000 num carro zero e vendi depois por R$ 26.000. Que pena!! Hoje tenho um sedã durável (que comprei usado) e que está com mais de 8 anos. Pretendo ficar com ele uns bons anos... Isso porque viajo todo final de semana praticamente, para frequentar minha religião, porque se não viajasse teria um carro menor (e mais econômico)...

Gastamos mais do que o valem em várias coisas: casas, escolas, planos de saúde, cirurgias plásticas, viagens... Tudo só por um motivo: nós optamos por pagar.

Até breve,
Luíza

domingo, 6 de outubro de 2019

Só os ricos podem ser independentes?

Olá!!

Sobre independência financeira, percebo que, no Brasil, a maioria das pessoas sente que é necessário ter um salário muito alto para que, só então, seja possível aportar de forma a atingir a liberdade financeira.

De um lado, entendo que realmente pode ser bem difícil para quem ganha salário baixo arcar com todos os custos.

De outro lado, há tantas pessoas que vivem com ainda menos e achamos impossível pensar que temos capacidade de viver com aquele valor...

Por que julgar que uns tem necessidades superiores que as dos outros?

E se uns conseguem viver com 1s.m. porque na classe média, aquele que recebe 10s.m. pensa que é impossível viver com 5s.m.??

É algo que vivo me perguntando... Como servidora pública sempre vivi no meio dos endividados. No ambiente de trabalho, é normal pegar um empréstimo para viajar, trocar de carro ou mesmo pagar a fatura do cartão de crédito (sim, já fiz tudo isso).

Ainda que digam que servidor público ganhe bem, a maioria vive sem dinheiro e enforcada, fazendo de tudo para estar num cargo e ganhar um dinheiro a mais.

Parece que toda quantia é gastável, me lembro da triste história do final da vida do cantor Michael Jackson. Toda fortuna dele não foi suficiente para arcar com os gastos que assumiu e faleceu pelejando para executar uma nova turnê que o desgastou até o limite...

Será que não fazemos o mesmo em menor escala?

Será que é impossível viver com metade da renda?

E se tantas pessoas mundo afora conseguem viver com parcos recursos, por que poucas acreditam que conseguiriam fazer o mesmo?

 Na pior das hipóteses, porque não fazer uma renda extra para continuar vivendo com o valor do salário e investir os novos valores?

São questões que faço a mim mesma...

Até breve,
Luíza

sexta-feira, 4 de outubro de 2019

Começando.

Sejam bem-vindos!!

Sou mais um ser humano encontrando novas formas de expandir os conhecimentos, especialmente nas áreas da filosofia, finanças pessoais, espiritualidade, psicologia e convívio humano.

Quero aprender a viver, ter livre arbítrio e sinto que, para alcançar este lugar, é preciso despertar a consciência, pois só quem sabe o que faz pode escolher.

Fora da sabedoria a pessoa é tragada pelas correntes de pensamento dos outros. Mesmo que seja possível tentar enxergar a paisagem neste torvelinho, ela segue sem sentido, sem um Norte.

Quero dar sentido aos meus dias, dar valor ao meu tempo e ao meu dinheiro, escolhendo com sabedoria, para valer a pena estar nessa Terra.

Com carinho,
Luíza


Viver = consumir ou evoluir?

Olá!!  Acabei de assistir a uma palestra da Lúcia Helena (minha musa filósofa) e ela falava como às vezes tratamos o chamado da nossa alma,...