Olá!!
Acabei de assistir a uma palestra da Lúcia Helena (minha musa filósofa) e ela falava como às vezes tratamos o chamado da nossa alma, ou aquela angústia por não encontrarmos sentido no que fazemos, como um quadro de ansiedade ou depressão.
Um dos argumentos é o de que nossa cultura consumista se aproveita dessa necessidade que temos de vivenciar o bem, dessa ânsia pela vida, para sugerir que adquiramos coisas, roupas de grife, carros, cargos altos. Ou seja, utilizam essa vontade natural que possuímos de somar para a humanidade, de servir e nos sentirmos integrados, numa distorção para procurarmos coisas que nos dêem importância perante os outros, sabe?
Achei muito curioso! Porque realmente não faria sentido viver na "roda dos ratos" se não houvesse algo muito forte a nos motivar. Se não houvesse uma força imensa pulsante em nós, não conseguiríamos sobreviver a uma vida de trabalho-consumo-distração.
Nossa chama é imensa, é um motor com sede de evoluir, se humanizar, buscar aceitação, dar o bom exemplo… mas ficou deturpada, girando apenas freneticamente atrás de bens - que nos vendem, como se fosse possível trazer essa sensação de pertencimento e bem-estar, só que é pura ilusão. Essa ilusão leva ao contínuo beber de uma água salobra que não hidrata ninguém.
Gratidão Lúcia Helena, por clarear nossa vista!
A palestra se chama o Bem e o Mal - segundo Khalil Gibran, encontra-se no YouTube https://youtu.be/eJ8ybMWNYvs